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Bem-Vindo ao Projeto Enegetico Russo. Um evento da Companhia de Radio Voz da Russia e o Portal NewsRussia com Jonas Luiz Bernardino. Editor e redator dos programas ONDA DX e CLUBE DE AMIGOS, Jonas Bernardino é redator-chefe do Portal Russia - Brasil (NewsRussia)

 

O gás já está correndo pelo Nord Stream.

Os fornecimentos diretos deste combustível a partir da Rússia começaram a chegar aos consumidores europeus no fim de Outubro.

O primeiro-ministro Vladimir Putin chamou ao Nord Stream, um projeto no valor de 7,5 mil milhões de dólares, a nova janela energética da Rússia para a Europa. A entrada em funcionamento do projeto, de acordo com o primeiro-ministro, pôs fim ao diktat dos países de trânsito – principalmente da Ucrânia e da Polónia.

O novo gasoduto, com uma extensão de quase mil e quinhentos quilómetros, atravessa o mar Báltico desde a cidade russa de Vyborg até à alemã Greifswald. De acordo com as estimativas do consórcio Nord Stream, o novo gasoduto poderá cobrir um quarto das necessidades europeias em gás. A capacidade da primeira fase atinge 27,5 mil milhões de metros cúbicos por ano. A segunda linha do gasoduto entrará em funcionamento em 2012. Tal permitirá aumentar a capacidade anual dos fornecimentos até 55 mil milhões de metros cúbicos. No projeto, juntamente com a Gazprom, participam igualmente algumas das maiores empresas ocidentais do setor energético, como as alemãs EON e BASF, ou a francesa Gaz de France. Já foram assinados contratos a longo prazo com clientes da Alemanha, Dinamarca, Holanda, Bélgica, França e Grã-Bretanha.

A principal fonte de abastecimento do gasoduto será o jazigo de gás Iujnorusskoe, na península de Iamal, Sibéria Ocidental e, futuramente, o riquíssimo jazigo de Shtokman, no mar de Barents, sublinha Vladimir Revenkov, diretor do departamento de mercados de gás no Instituto de Energia e Finanças.

Há todo um conjunto de jazigos de gás que está sendo envolvido para abastecer o gasoduto. Como se compreende, ele exige uma enorme quantidade de gás, que deverá ser bombeada num prazo de tempo prolongado. No mínimo, este sistema pressupõe contratos de longo prazo de 20 anos, não podendo ser colocado em exploração enquanto não estiver garantido com estes contratos nas quantidades estabelecidas. Por isso, a segunda linha de condutas será construída nos prazos de acordo com os planos da companhia gestora, à medida das necessidades e conforme a procura de gás na Europa for crescendo. A situação dos preços não é linear. Por isso, é necessário fazer determinados cálculos e determinada avaliação de riscos, quer no que respeita a quantidades, quer a preços, de uma e de outra parte.

De acordo com Vladimir Revenkov, o risco tem a ver, fundamentalmente, com possíveis tentativas de obrigar a Rússia a fazer concessões de preços, afastando-se do mecanismo habitual de formação de preços, ou seja, em ligação com o preço do petróleo.

Moscou, obviamente, não tem interesse em vender seus recursos naturais a baixo preço e, desta forma, partilhar os rendimentos de seu monopólio com os importadores. Por outro lado, compreende-se que o North Stream permitirá nivelar os riscos de abastecimento de gás aos consumidores europeus, baixando para metade, por exemplo, a sua dependência do trânsito através da Ucrânia.

 

Nord Stream: a nova janela energética para a Europa

 

O acidente na central nuclear japonesa este verão ou, como alguns peritos já chamaram, o caso Fukushima, não podia deixar de se refletir no mercado energético. Depois de o choque inicial ter passado, os especialistas começaram a falar numa espécie de revolução, ainda para mais porque na Europa já antes havia apelos de abandonar a energia nuclear, principalmente por motivos ecológicos.

Agora, os defensores de tal medida obtiveram um trunfo suplementar. Como resultado, pelo menos na Alemanha foi declarada a intenção de abdicar a pouco e pouco da produção de energia elétrica em centrais nucleares.

Assim sendo, surgiu logo a pergunta: de que forma substituir ascapacidades em falta? Vladimir Revenkov, director do departamento de mercados de gás do Instituto de Energia e Finanças, comenta o acidente em Fukushima e as suas consequências.

Claro que é uma grande tragédia, difícil de prever. Naturalmente que ninguém estava preparado para tal desenrolar dos acontecimentos, trata-se de um fenómeno extraordinário. No entanto, factos são factos: a energia nuclear encerra tais perigos, dos quais todos temos conhecimento.

Mas há países como aquele que referiu, a Alemanha, que é relativamente pequeno e onde existem, ao que sei, 22 centrais nucleares. Na França, 80% da energia elétrica é produzida com base na energia nuclear e lá por enquanto ninguém diz que as coisas devem ser alteradas. Na Alemanha disseram. Ou isso foi uma manobra política de Angela Merkel, ou foi mesmo a realidade objetiva, ainda teremos que saber. No entanto, os planos de encerramento das capacidades nucleares não serão realizados rapidamente, tal acontecerá só depois de 2020. Tais planos poderão naturalmente ter influência na procura de gás, concretamente na Alemanha e na Europa em geral, a situação pode vir a alterar-se de qualquer forma. Mas é muito difícil fazer previsões, uma vez que, como vemos e nos mostra a experiência, os mercados são muito voláteis, muito inconstantes, a situação muda rapidamente, são tomadas determinadas decisões políticas que podem influenciar de uma ou de outra forma o desenrolar dos acontecimentos no sector energético.

De acordo com as avaliações existentes, caso de Alemanha abdique das 17 centrais nucleares, o país terá défice de energia elétrica e, para compensá-lo, serão necessários investimentos na ordem de 55 mil milhões de euros. Como disse um perito local, são necessários esforços titânicos para compensar o défice de eletricidade. Ao que tudo leva a crer, já em 2015 a Alemanha terá necessidade de investimentos adicionais em novas centrais elétricas a carvão e a gás. Para além disso, será ainda necessário fomentar o desenvolvimento das energias renováveis.

Nestas condições, o papel do gás na balança energética da Alemanha irá aumentar. Consequentemente, tal abre novas possibilidades para os fornecedores, entre os quais a Gazprom russa ocupa o primeiro lugar.

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